Em 5 de abril de 2011, o SBT estreou Amor e Revolução, sua última novela adulta produzida até hoje. Com a promessa de mais investimentos em relação à sua novela anterior, Uma Rosa com Amor, a emissora investiu R$ 40 milhões na produção da trama. A novela era ambientada durante a Ditadura Militar. Tiago Santiago acabou sendo o responsável pelo texto e Reynaldo Boury, pela direção.
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O folhetim contou com nomes conhecidos no elenco, como Cláudio Lins, Graziella Schmitt, Thaís Pacholek, Nico Puig e Patrícia de Sabrit, mas não obteve o sucesso esperado. Ao longo de 204 capítulos exibidos entre abril de 2011 e janeiro de 2012, Amor e Revolução teve uma média geral de apenas 4,8 pontos de audiência, sem nunca ter alcançado 8 pontos, mesmo sendo exibido na faixa das 22h.
Antes mesmo da estreia, a novela já tinha enfrentado problemas com a Associação dos Militares Reformados, que lançou um abaixo-assinado pedindo a censura da trama do SBT. Tiago Santiago respondeu que a tentativa era inconstitucional e interessava apenas a “torturadores e assassinos” do regime militar.
Embora tenha tentado retratar os “anos de chumbo”, o folhetim não contou com o apoio integral do dono da emissora, Silvio Santos, que sugeriu mais amor e menos revolução em seu programa dominical. O autor acatou a sugestão, mas por vontade própria.
Amor e Revolução entrou para a história; entenda
A novela entrou para a história como a primeira a exibir um beijo gay entre as personagens de Giselle Tigre e Luciana Vendramini, que gerou bastante repercussão, mas não foi tão bem recebido pelo público. Algum tempo depois, uma cena semelhante foi cortada da trama, o que acabou sendo uma decepção para as atrizes.
- Em 5 de abril de 2011, o SBT estreou a novela “Amor e Revolução”, que acabou sendo sua última novela adulta produzida até então.
- A trama, escrita por Tiago Santiago e dirigida por Reynaldo Boury, enfrentou um abaixo-assinado dos militares pedindo o cancelamento da novela.
- “Amor e Revolução” recebeu destaque por exibir o primeiro beijo gay entre as personagens de Giselle Tigre e Luciana Vendramini.
- No entanto, a novela não obteve sucesso, marcando uma média geral de apenas 4,8 pontos de audiência.
- Logo após a estreia, uma associação de militares reformados lançou um abaixo-assinado pedindo a censura da novela, mas o autor Tiago Santiago defendeu sua obra.
- Silvio Santos, proprietário do SBT, fez sugestões para a trama em seu programa dominical, pedindo mais amor e menos revolução.
- A cena do beijo entre as personagens femininas teve uma grande repercussão, mas um beijo gay masculino foi vetado pela direção da novela.
- Luciana Vendramini expressou decepção quando uma das cenas do beijo entre as personagens femininas não foi exibida posteriormente.
- O autor lamentou a decisão de vetar o beijo gay masculino e esperava ter mais oportunidades no futuro para abordar o assunto em suas novelas.
Novela enfrentou obstáculos no SBT
Apesar de todos os obstáculos encontrados, Tiago Santiago avaliou positivamente sua experiência com Amor e Revolução. “O Silvio manifestou a opinião dele, livremente, porém como patrão, tem permanecido isento, com zero interferência. E eu o admiro por ter permitido que fizéssemos a novela no SBT”, elogiou ele em entrevista ao Estadão.
Seguindo em frente, o autor lamentou em entrevista à Folha de São Paulo que um beijo gay masculino acabou sendo vetado na época. Mas disse que esperava ter mais oportunidades no futuro para abordar temas importantes e relevantes em suas obras.
Em suma, assista a abertura do último folhetim adulto produzido pelo SBT:
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